Turismo ecológico é incentivado em plena capital paulista
Cachoeiras, mananciais que descem a Serra do Mar, 165 espécies diferentes de vertebrados, três reservas indígenas e o único rio limpo da cidade, o rio Capivari, além da Ilha de Bororé, uma península no meio da represa Billings. Tudo isso pode ser encontrado a alguns quilômetros do centro de São Paulo no extremo sul da cidade.São as reservas Capivari-Monos e Bororé-Colônia, consideradas Áreas de Proteção Ambiental (APA), unidades de conservação de uso sustentável, instituídas pelo poder público. No Brasil, atualmente existem 19 APA federais, englobando quase dois milhões de hectares. A preservação dessas áreas é fundamental para que continuem existindo no futuro, mas é preciso também garantir sua sustentabilidade. Para isso, no sábado (10), será lançado o Projeto de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Artesanato nas Áreas de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos e Bororé-Colônia.O objetivo é apresentar as propostas de desenvolvimento econômico e social para as APA municipais por meio do turismo e da preservação do meio ambiente. O projeto foi elaborado com metodologia do Sebrae em São Paulo e direcionado ao atendimento de territórios com potencialidade turística. Serão trabalhadas estrategicamente as riquezas naturais e culturais que apresentem viabilidade para constituição de negócios sustentáveis em lazer, turismo, cultura e artesanato.No lançamento do projeto, às 14h, no auditório do Centro Universitário Senac, em Santo Amaro, haverá uma exposição de artesanato e produtos agrícolas locais, apresentação indígena guarani e alemã. As reservasA Reserva Capivari-Monos abriga significativos recursos sócio-ambientais, como rios, cachoeiras, comunidades indígenas, entre outros. Está inserida na Reserva do Cinturão Verde de São Paulo e na Área de Proteção aos Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo. Dentre suas paisagens, destacam-se: a Cachoeira do Capivari, com cerca de 40 metros em duas quedas; a Estação de Evangelista de Souza, entreposto ferroviário da década de 1940; o Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar, com seus diversos mirantes de onde se pode ver o mar; a Cratera de Colônia, com 3,6 quilômetros de diâmetro; além das aldeias Guarani Tenondé Porã (Barragem) e Nhé'em Porã (Krukutu).Já a Ilha do Bororé é um dos mais peculiares bairros do município de São Paulo, pois seu acesso principal se dá por meio de uma balsa que cruza a represa Billings. Este isolamento proporcionou uma feição singular à paisagem do antigo bairro, que é um ótimo ponto para passeios de barco e para avistar pássaros como a garça branca, com seus abundantes ninhais.A Colônia Paulista, fundada em 1829 com o nome de Colônia Alemã, é um dos mais antigos focos de colonização estrangeira do Brasil. Abriga diversos patrimônios históricos que retratam sua trajetória, alguns tombados, como o Cemitério da Colônia, de 1840, mais antigo da cidade e primeiro cemitério protestante do País, e outros em processo de tombamento, como a Casa de Taipa, de 1870, e a Igreja de São Sebastião, de 1904.
LINK: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=198158&modulo=964
terça-feira, 13 de novembro de 2007
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Um comentário:
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