
Segundo foi passado na sala de aula, educação patrimonial é a implementação de ações educativas de investigação, apropriação e valorização do patrimônio cultural.
Foi colocado que a relação da participação (palavra chave) da comunidade e da população com o patrimônio se faz a partir de uma escala de participação citada pelo autor Marcelo Lopes de Souza no livro ‘A prisão e a ágora’ que neste coloca para se pensar sobre uma questão de âmbito nacional. Primeiramente foi colocado a questão da educação patrimonial como um processo ativo de conhecimento, apropriação, e valorização da herança cultural propiciando a geração e produção de novos conhecimentos, um processo contínuo de criação. Assim, se leva a pensar no pressuposto que a experiência e conhecimento sobre um determinado lugar vai possibilitar o conhecimento sobre este, isso significa que o método didático não é só passar as informações sobre algo mais sim um método criativo que está a margem de vestígio deixado no lugar visitado. Como por exemplo às manifestações culturais como um modo de fazer de criar. A educação patrimonial é também um método de investigação onde leva a valorização do saber cultural, como propõe Paulo Freire em sua idéia de ‘empowerment’ que significa dar o poder, reforço e capacitação para o exercício de auto-afirmação. Este é para provocar a participação em um exercício de construção de uma autonomia, uma autoconcientização.
O processo de produção , investigação e de autonomia juntos formam uma instancia que relacionados colocam em jogo um processo de investigação que visa uma autonomia individual, onde a pessoa vê que o objeto a ser visitado é intocável mais é uma manifestação cultural, porque mesmo intocável ele faz parte do processo de manifestação, e isso que faz uma autoconcientização. Onde a pessoa, a comunidade e o local que está sendo visitado começa a ser percebido como uma autonomia individual. Porque se você não conscientiza, a pessoa sempre vai ser mais uma marionete dentro de um cenário maior, pois a questão é dar um mínimo de autonomia para que ele se torna um homem sujeito para entender qual é o papel dele dentro da manifestação cultural, por isso é importante investigar quais são as marcas e vestígios.
Faz-se pensar também em uma escala para ter um planejamento urbano que se dá pelos diversos agentes como o turista a comunidade e ou o poder público que coloca em jogo a participação de diferentes agentes, e durante essa relação entre eles qual é a real chance de se dar uma nova autonomia e conscientização do individuo do que ele está fazendo ali, porque muito mais do que conceitos isso quer dizer e mostrar uma dinâmicas pedagógicas.
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